Curso Normal - Ciências Humanas 1º, 2º e 3º anos



COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ DE ALENCAR
ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS - CURSO NORMAL
 1º,2º E 3º ANOS

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IMPORTANTE:

AS ATIVIDADES DEVEM SER ENTREGUES NO CADERNO OU IMPRESSO DIGITADO, COMO VOCÊ PUDER FAZER

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ATIVIDADES DE ABRIL DE 2020:


1º ANO: Turma 105

HISTÓRIA: Prof. César - turma 105

Leia o texto (se puder imprimir faça e cole no caderno) e responda a questões (no caderno)


EVOLUCIONISMO E CRIACIONISMO

Evolução

     Na biologia, Evolução (também conhecida como evolução biológica, genética ou orgânica) é a mudança das características hereditárias de uma população de seres vivos de uma geração para outra. Este processo faz com que as populações de organismos mudem e se diversifiquem ao longo do tempo. O termo "evolução" pode referir-se à evidência observacional que constitui o fato científico intrínseco à teoria da evolução biológica, ou, em acepção completa, à teoria em sua completude. Uma teoria científica é por definição um conjunto indissociável de todas as evidências verificáveis conhecidas e das ideias testáveis e testadas àquelas atreladas.
     Do ponto de vista genético, a evolução pode ser definida como qualquer alteração no número de genes ou na frequência dos alelos de um ou um conjunto de genes em uma população e ao longo das gerações. Mutações em genes podem produzir características novas ou alterar as que já existiam, resultando no aparecimento de diferenças hereditárias entre organismos. Estas novas características também podem surgir pela transferência de genes entre populações, como resultado de migração, ou entre espécies, resultante de transferência horizontal de genes. A evolução ocorre quando estas diferenças hereditárias tornam-se mais comuns ou raras numa população, quer de maneira não-aleatória, através de seleção natural, ou aleatoriamente, através de deriva genética.
     A seleção natural é um processo pelo qual características hereditárias que contribuem para a sobrevivência e a reprodução se tornam mais comuns numa população, enquanto que características prejudiciais tornam-se mais raras. Isto ocorre porque indivíduos com características vantajosas tem mais sucesso na reprodução, de modo que mais indivíduos na próxima geração herdem tais características. Ao longo de muitas gerações, adaptações ocorrem através de uma combinação de mudanças sucessivas, pequenas e aleatórias nas características, mas significativas em conjunto, em virtude da seleção natural dos variantes mais adequados - adaptados - ao seu ambiente. Em contraste, a deriva genética produz mudanças aleatórias na frequência das características numa população. A deriva genética reflete o papel que o acaso desempenha na probabilidade de um determinado indivíduo sobreviver e reproduzir-se. Na década de 1930, a seleção natural darwiniana foi combinada com a hereditariedade mendeliana em uma síntese moderna, onde foi feita a ligação entre as unidades de evolução - os genes - e o mecanismo central de evolução - fundado na deriva genética e seleção natural. Tal teoria, denominada Síntese Evolutiva Moderna e detentora de um grande poder preditivo e explanatório, por oferecer uma unificadora e inigualável explicação natural para toda a diversidade da vida na Terra, tornou-se o pilar central da biologia moderna .
     Uma espécie pode ser definida como o agrupamento dos espécimes capazes de compartilhar material genético - usualmente por via sexuada - a fim de reproduzirem-se gerando descendência fértil. No entanto, quando uma espécie é separada em várias populações que por algum motivo não mais se possam cruzar, mecanismos como mutações, deriva genética e a seleção de características novas provocam a acumulação de diferenças ao longo de gerações, diferenças que, acumuladas, podem implicar desde curiosidades biológicas como os denominados anéis de espécies até a emergência de espécies novas e distintas.[8] As semelhanças entre organismos sugere que todas as espécies conhecidas descenderam de um ancestral comum (ou pool genético ancestral) através deste processo de divergência gradual.
     Estudos do registro fóssil permitem reconstruir de forma satisfatória e precisa o processo de evolução da vida na Terra, desde os primeiros registros de sua presença no planeta - que datam de 3,4 mil milhões de anos atrás - até hoje [9]. Tais fósseis, juntamente com o reconhecimento da fabulosa diversidade de seres vivos atrelada - a grande maioria hoje extinta - já em meados do século dezenove mostravam aos cientistas que as espécies encontram-se cronologicamente relacionadas, e que essas mudam ao longo do tempo. Contudo, os mecanismos que levaram a estas mudanças permaneceram pouco claros até o reconhecimento científico de que o próprio planeta tem uma história geológica muito rica - implicando mudanças ambientais constantes - e até a publicação do livro de Charles Darwin - A Origem das Espécies - detalhando a teoria de evolução por seleção natural. O trabalho de Darwin levou rapidamente à aceitação da evolução pela comunidade científica.
Criacionismo
     O criacionismo é a crença religiosa de que a humanidade, a vida, a Terra e o universo são a criação de um agente sobrenatural. No entanto, o termo é mais comumente usado para se referir à rejeição, por motivação religiosa, de certos processos biológicos, particularmente a evolução. Desde o desenvolvimento da ciência evolutiva a partir do século XVIII, vários pontos de vista criados tiveram como objetivo conciliar a ciência com a narrativa de criação do Gênesis. Nessa época, aqueles que mantinham a opinião de que as espécies tinham sido criadas separadamente eram geralmente chamados de "defensores da criação", mas eram ocasionalmente chamados "criacionistas" em correspondências privadas entre Charles Darwin e seus amigos.
  À medida que a controvérsia da criação versus evolução se desenvolveu, o termo "antievolucionistas" tornou-se mais comum. Em 1929, nos Estados Unidos, o "criacionismo" tornou-se o primeiro termo especificamente associado com a oposição de cristãos fundamentalistas para a evolução humana e a crença em uma Terra Jovem, embora seu uso tenha sido contestado por outros grupos que acreditam em vários outros conceitos de criação.
     Desde os anos 1920, o criacionismo, nos Estados Unidos, foi estabelecido em nítido contraste com as teorias científicas, como a da evolução, que decorrem a partir de observações naturalistas do Universo e da vida. Criacionistas acreditam que a evolução não pode explicar adequadamente a história, a diversidade e a complexidade da vida na Terra. Criacionistas conservadores das religiões judaica e cristã geralmente baseiam as suas crenças em uma leitura literal do mito da criação do Gênesis. No entanto, outras grandes religiões têm mitos criacionistas diferentes, enquanto que os vários indivíduos religiosos variam em sua aceitação das descobertas científicas. Por exemplo, Papa Francisco, o líder mundial dos católicos romanos, afirmou que o evolucionismo e a teoria do Big Bang são linhas de pensamento corretas e que não entram em conflito com o catolicismo. Além disso, os chamados criacionistas evolucionários possuem diferentes conceitos de criação e aceitam a idade da Terra e a evolução biológica conforme descrito pela comunidade científica.
     Quando a corrente principal da pesquisa científica produz conclusões teóricas que contradizem a interpretação criacionista literal de escrituras consideradas sagradas por religiosos, os que defendem o criacionismo, muitas vezes, acabam por rejeitar conclusões obtidas através do método científico, teorias científicas ou a metodologia usada nos estudos. A rejeição do conhecimento científico tem suscitado controvérsias políticas e teológicas. Dois ramos derivados do criacionismo—"ciência da criação" e "design inteligente"—têm sido caracterizados como pseudociências pela grande maioria da comunidade científica. A mais notável preocupação de criacionistas é contestar o processo de evolução dos organismos vivos, a ideia da origem comum, a história geológica da Terra, a formação do sistema solar e a origem do universo.

Responda:

1-      A que se refere o termo “evolução”?
2-      Como pode ser definida a evolução do ponto de vista genético?
3-      O que é seleção natural?
4-      Como pode ser definida uma espécie?
5-      O que é criacionismo?
6-      Qual a postura dos criacionistas frente às evidências científicas?

GEOGRAFIA: Professor César - Turma 105


Leia o texto e responda as questões (no caderno)

GEOGRAFIA

     A Geografia é a ciência que estuda o espaço geográfico e a relação entre a sociedade e o meio. É no espaço geográfico que se estabelecem as relações humanas.
    Geografia é, atualmente, a ciência que possui como objeto de estudo o espaço geográfico, espaço esse que é palco da dinâmica social, ou seja, das relações entre o homem e o meio. Em linhas gerais, a Geografia possibilita uma análise crítica da relação entre a sociedade e a natureza e, consequentemente, da produção do espaço geográfico.
     A Geografia é a ciência que estuda o espaço geográfico e as relações entre homem e meio que nele se estabelecem, como já salientado. O espaço geográfico encontra-se em constante transformação pelo homem. Vale ressaltar que é complicado limitar o que a Geografia estuda ou não, por ser uma ciência horizontal cujo campo de estudo é bastante amplo, mantendo relações com diversas outras disciplinas, transcendendo então o seu próprio saber.
     É necessário também lembrar que a definição acerca do objeto de estudo da Geografia não é unânime entre os geógrafos. Essa ciência sofreu inúmeras transformações ao longo dos anos, impossibilitando que haja um consenso entre os estudiosos da área. Mas o que se sabe é que a Geografia é um estudo categorial, ou seja, compreende conceitos que definem a sua orientação, como o conceito de lugar, paisagem, região e território.
   A Geografia sofreu inúmeras mudanças ao longo do seu processo de construção como ciência. Muitas dessas mudanças estão relacionadas a correntes filosóficas e aos processos históricos vividos pela sociedade.
Esse processo de construção da ciência geográfica permeou os conceitos-chaves que compreendem a disciplina. São eles:espaço – lugar-paisagem-região-território
    Esses conceitos-chaves, ao longo dos anos, foram objetos de estudo da Geografia. A Geografia Tradicional (1870-1950), por exemplo, privilegiava o conceito de paisagem e região como chave para o estudo da disciplina. Já na Nova Geografia (anos 50, período pós-guerra), o conceito-chave que passou a orientar os estudos geográficos foi o espaço.
    Nesse período, a Geografia ainda não havia assumido um caráter crítico, portanto não se atinha aos problemas sociais. Surgiu, então, a Geografia Crítica, na qual se acredita que os geógrafos precisam engajar-se politicamente sem se desvincular da produção científica. Assim, o conceito-chave espaço passa a ser observado como meio social.
    Nesse momento, surgiram também as correntes da Geografia conhecidas como humanista e cultural. Ambas apresentaram um novo conceito de espaço. Agora, o espaço é vivido, destacando-se nele as experiências e os aspectos subjetivos, por isso foi mudado também o conceito-chave. Lugar agora é o objeto de estudo da Geografia. O lugar, nesse sentido, representa a subjetividade, o cotidiano, a relação entre a sociedade e o meio, o então chamado espaço geográfico.
    A Geografia divide-se em Geografia Geral e Geografia Regional, a fim de facilitar a compreensão do estudo geográfico.
Definição de Paisagem
    Para geografia, o termo paisagem pode ser de domínio natural, humano, social, cultural ou econômico.
    A ciência geográfica apresenta, de acordo com as diferentes correntes do pensamento, categorias consideradas essenciais para a compreensão do seu estudo. As principais categorias geográficas são: paisagem, lugar, território, região e espaço.
  Portanto, a paisagem é considerada, pela maioria das correntes do pensamento geográfico, um conceito-chave da Geografia. O termo paisagem é polissêmico, ou seja, pode ser utilizado de diferentes maneiras e por várias ciências.
    Essa categoria geográfica consiste em tudo aquilo que é perceptível através de nossos sentidos (visão, olfato, tato e audição), no entanto, a análise da paisagem é mais eficaz através da visão. Nesse sentido, a Geografia moderna, que priorizava os estudos dos lugares e das regiões, utilizou-se da fisionomia dos lugares para atingir êxito em suas abordagens geográficas, observando as transformações no espaço geográfico em decorrência das atividades humanas na natureza.
     A paisagem é formada por diferentes elementos que podem ser de domínio natural, humano, social, cultural ou econômico e que se articulam uns com os outros. A paisagem está em constante processo de modificação, sendo adaptada conforme as atividades humanas.
     Para Oliver Dolfuss, geógrafo francês, as paisagens são fruto da ação humana no espaço e as classifica em três grandes famílias, em função das modalidades da intervenção humana:
- Paisagem natural: não foi submetida à ação do homem.
- Paisagem modificada: é fruto da ação das coletividades de caçadores e de coletores que, mesmo não exercendo atividades pastoris ou agrícolas, em seus constantes deslocamentos, pode modificar a paisagem de modo irreversível, através do fogo, derrubadas de árvores etc.
- Paisagens organizadas: são aquelas que representam o resultado de uma ação consciente, combinada e contínua sobre o meio natural, como, por exemplo, as cidades, praças etc.
     A paisagem é um dos objetos de análise da Geografia, sendo constituída através das relações do homem com o espaço natural. Sua observação é muito importante, pois retrata as relações sociais estabelecidas em um determinado local, onde cada observador seleciona as imagens que achar mais relevante, portanto, diferentes pessoas enxergam diferentes paisagens.

Definição de Território

     A definição de território abarca qualquer espaço definido e delimitado por e a partir de relações de poder.
   A ciência geográfica apresenta, de acordo com as diferentes correntes do pensamento, conceitos que são elementares para a compreensão dessa disciplina. A categoria território, juntamente com a paisagem, lugar, região e espaço, é um dos principais focos de estudo da Geografia.
   Nesse sentido, o território é considerado pela maioria das correntes do pensamento geográfico, um conceito-chave da Geografia. Contudo, sua análise não é exclusiva da Geografia, sendo, portanto, abordado por outras ciências, o que o torna um termo polissêmico.
   Na análise do território, os aspectos geológicos, geomorfológicos, hidrográficos e recursos naturais, por exemplo, ficam em segundo plano, visto que sua abordagem privilegia as relações de poder estabelecidas no espaço.
     A concepção mais comum de território (na ciência geográfica) é a de uma divisão administrativa. Através de relações de poder, são criadas fronteiras entre países, regiões, estados, municípios, bairros e até mesmo áreas de influência de um determinado grupo. Para Friedrich Ratzel, o território representa uma porção do espaço terrestre identificada pela posse, sendo uma área de domínio de uma comunidade ou Estado.
    Nesse sentido, o conceito de território abrange mais que o Estado-Nação. Qualquer espaço definido e delimitado por e a partir de relações de poder se caracteriza como território. Uma abordagem geopolítica, por exemplo, permite afirmar que um consulado ou uma embaixada em diferentes países, seja considerado como parte de um território de outra nação.
    Portanto, o território não se restringe somente às fronteiras entre diferentes países, sendo caracterizado pela ideia de posse, domínio e poder, correspondendo ao espaço geográfico socializado, apropriado para os seus habitantes, independentemente da extensão territorial.
Ramos da ciência geográfica
    A Geografia divide-se em alguns ramos. Contudo, é válido ressaltar que essa ciência não deve ser estudada de forma fragmentada, visto que as relações entre o homem e o meio são indissociáveis. Os ramos da Geografia apenas norteiam os estudos para facilitar a compreensão dos fenômenos, sejam físicos, sejam sociais.
   As duas frentes principais da Geografia são:Geografia Geral -  Geografia Humana
   Promove o estudo da interação entre a sociedade e o espaço, abrangendo aspectos políticos, socioeconômicos e culturais. A Geografia Humana subdivide-se em ramos, como:
1) Geografia Urbana: é o ramo da Geografia que estuda os espaços urbanos, os fenômenos como a urbanização, a dinâmica das cidades, os problemas nos grandes centros, bem como as relações do ser humano com esse espaço.
2) Demografia: é o ramo da Geografia que estuda a dinâmica populacional. Por meio de análises de índices demográficos, dados e estatísticas, é possível analisar a população de diferentes lugares e entender as características da sociedade.
3) Geografia Econômica: é o ramo da Geografia que estuda as atividades econômicas distribuídas no mundo todo. A Geografia Econômica analisa os setores da economia, as atividades industriais, comerciais e agropecuárias.

→ Geografia Física

   Promove o estudo da dinâmica da Terra, dos fenômenos que ocorrem na superfície terrestre. A Geografia Física subdivide-se em ramos, como:
1) Climatologia: é o ramo da Geografia que estuda o clima e os padrões de comportamento da atmosfera. Por meio de fatores e elementos climáticos, é possível fazer uma análise dos climas no mundo todo.
2) Geomorfologia: é o ramo da Geografia que estuda as formas da superfície da Terra, ou seja, as paisagens. A Geomorfologia estuda aspectos como relevo, dinâmicas da litosfera e fenômenos geológicos.
3) Geografia Ambiental: é o ramo da Geografia que estuda as consequências das ações do homem sobre o meio ambiente, como as mudanças climáticas, o desmatamento, a poluição, entre outras.

Geografia Regional

   Estuda as regiões da Terra, de forma descritiva, a fim de entender as características e particularidades de cada uma delas.
Qual a importância da Geografia?
   É primordial compreender a natureza das relações sociais e das relações entre o ser humano e o meio. É por meio delas que conseguimos analisar a dinâmica do mundo, dos povos e dos processos históricos que os influenciam.
   A Geografia possibilita compreender não só as relações sociais mas também os fenômenos que ocorrem na superfície terrestre e como esses fenômenos afetam a população. Por meio dessa compreensão, podemos observar as diferenças entre os povos, sua localização, suas diferenças sociais, econômicas e políticas.
   A ciência geográfica permite também analisar a relação entre o homem e o meio, observando como se dá o uso dos recursos naturais e como esse uso impacta positiva ou negativamente o meio ambiente. Tal análise permite também propor alternativas para preservar a natureza e impactá-la minimamente. Essa compreensão do espaço geográfico e das alterações provocadas pelo ser humano facilita a compreensão e um olhar crítico para analisarmos a nossa própria existência, permitindo visualizar situações futuras e a resolução de problemas.

RESPONDA
1-      Como é vista a geografia, atualmente, na análise científica?
2-      De que forma a Geografia sofreu mudanças ao longo do seu processo de construção como ciência?
3-      O que é paisagem para a geografia?
4-      Qual a definição de território, para a geografia?
5-      Explique as três subdivisões da Geografia Física.




SOCIOLOGIA: Prof. Lucas - Turma 105


OBSERVAÇÃO: FAZER TODAS AS ATIVIDADES EM SEU CADERNO. 


Atividade 1 

Os Ritos 

Porque a religião liga humanos e divindade, porque organiza o espaço e o tempo, os seres humanos precisam garantir que a ligação e a organização se mantenham e sejam sempre propícias. Para isso são criados os ritos. Vemos então que o rito é outra característica comum a todas as religiões. O rito é uma cerimônia em que gestos determinados, palavras determinadas, objetos determinados, pessoas determinadas e emoções determinadas adquirem o poder misterioso de presentificar o laço entre os humanos e a divindade. Para agradecer dons e benefícios, para suplicar novos dons e benefícios, para lembrar a bondade dos deuses ou para exorcizar sua cólera, caso os humanos tenham transgredido as leis sagradas, as cerimônias ritualísticas são de grande variedade. No entanto, uma vez fixada os procedimentos de um ritual, sua eficácia dependerá da repetição minuciosa e perfeita do rito, tal como foi praticado na primeira vez, porque nela os próprios deuses orientaram gestos e palavras dos humanos. Um rito religioso é repetitivo em dois sentidos principais: a cerimônia deve repetir um acontecimento essencial da história sagrada (por exemplo, no cristianismo, a eucaristia ou a comunhão, que repete a Santa Ceia); e, em segundo lugar, atos, gestos, palavras, objetos devem ser sempre os mesmos, porque foram, na primeira vez, consagrados pelo próprio deus. O rito é a rememoração perene do que aconteceu numa primeira vez e que volta a acontecer, graças ao ritual que abole a distância entre o passado e o presente. Os rituais são as cerimônias elaboradas e reelaboradas pelas tradições para celebrar momentos importantes na vida dos adeptos de determinada religião. Exemplos: casamento, iniciação para idade adulta, morte entre outros. Os rituais fazem parte do universo simbólico na organização das sociedades humanas, portanto da sua expressão cultural, uma festa de aniversário por exemplo é um ritual social cultural.  

a) O que são ritos religiosos?  
b) O que é um ritual? Já participou de algum? Comente. 
c) Quais são as características e as finalidades dos ritos? 

  
ATIVIDADE 2 :

- Os rituais são as _____________ elaboradas e reelaboradas pelas _______________ para celebrar momentos importantes na vida dos adeptos de determinada ________________. 
a) (    ) cerimônias / tradições / religião                  
b) (    ) festas / tradições / religião                            
c) (    ) cerimônias / pessoas / vida                          
d) (    ) tradições / igrejas / pessoa 

- Os rituais fazem parte do universo simbólico na organização das _____________ humanas, portanto da sua expressão __________________, uma festa de aniversário por exemplo é um ritual social cultural.  

a) sociedades / cultural        
b) (    ) festas / pessoal           
c) (    ) sociedades / comunitária    
d) (    ) religiões / artística 


ATIVIDADE 3  :

a) O que é filosofia? Qual é o conceito dela e para que ela serve? 
b) Escreva em seu caderno um resumo sobre CADA UM dos dez filósofos mais importantes da história, disponível em: 
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/os10-filosofos-mais-importantes-da-historia/

ATIVIDADE 4 :

a) O que é sociologia? Qual é o papel da Sociologia na sociedade em que vivemos? 
b) Quem foi Émile Durkheim e o que ele defendia? 
c) Faça uma pesquisa na internet e escreva em seu caderno três frases famosas de Émile Durkhein. 
d) Quem são os três sociólogos clássicos da história? Faça um resumo sobre cada um deles. (mínimo 15 linhas). 


FILOSOFIA: PROF. MARISA - turma 105


Atividades de filosofia 105
Curso Normal
Professora Marisa

1)   Ler  o texto e copiar ou colar no caderno

O QUE É FILOSOFIA


À primeira vista, entendemos a filosofia como algo enigmático, profundamente abstrato e distante da realidade. Essa visão da filosofia decorre dos complexos trabalhos de pensadores que, ao longo da história, refletiram e buscaram diferentes respostas sobre questões que continuamente fazemos ao longo de nossa existência. Indagações sobre o conhecimento, sobre os valores, sobre a natureza, sobre a beleza, sobre o homem.
Essas inquietações decorrem da necessidade que todo ser humano tem de compreender o significado do mundo e de si mesmo. Na busca dessa compreensão criamos novos significados, questionando e tecendo uma teia de relações cada vez mais abrangentes que nos indiquem respostas, mesmo que provisórias.
Desta forma, o primeiro passo para a filosofia é a inquietação que conduz ao questionamento. O objeto da filosofia é a reflexão, o movimento do pensamento que nos permite recuar, nos distanciarmos dos fatos aparentemente banais para buscarmos seus fundamentos.
Se é verdade que continuamente refletimos, nem sempre refletimos com radicalidade, ultrapassando as fronteiras da superficialidade para buscarmos as raízes de nossa forma de pensar e agir no mundo. A reflexão radical requer um caminho que nos garanta esse aprofundamento, ela deve ser organizada, ciente dos princípios e dos objetivos que almeja. Radicalidade, sistematização e abrangência são as marcas da Filosofia que nasce da experiência humana, da tentativa do ser humano de compreender a si mesmo e tudo que o cerca, valendo-se da autonomia da razão para criar e recriar conscientemente o mundo em que vivemos.
A complexidade da filosofia está na enigmática e surpreendente aventura de ideias que nos identifica e nos diferencia de outros seres. Portanto, a filosofia está presente na ciência, na arte, no mito, na religião, no cotidiano. Embora possamos afirmar que a filosofia esteja presente nas diversas manifestações do humano, ela não se confunde com nenhuma dessas formas de conhecimentos específicos, mas as fundamenta. Essa busca de fundamentos faz da história da filosofia uma história sem fim, porque diz respeito a todos em todas as épocas. Por isso, nunca é cedo ou tarde demais para iniciarmos essa aventura do filosofar.

2)    Responda

a)Por que , no primeiro parágrafo o autor afirma que a Filosofia é um enigma, fora da realidade?

b)E qual o motivo dessa afirmação sobre a Filosofia?

c)E você o que já escutou ou estudou sobre a Filosofia? Comente em um parágrafo:

d )O homem precisa compreender, entender e a realidade com toda a complexidade que o mundo atual nos mostra.De acordo  com isso e com o texto, recorte e cole imagens de fatos atuais que , no momento inquieta e preocupa a todos. Para cada imagem colada escreva um comentário observando o que é oculto,  enigmático sobre o que mostra a  imagem

e) Explique o que você entende por “reflexão superficial e reflexão radical”?

f) Dê um exemplo:

g)Conceitue, com suas palavras: “Filosofia”





2º ANO: T. 204


SOCIOLOGIA: PROFESSOR CÉSAR - TURMA 204

Copie e resolva no caderno


Sociologia(fonte: Wikipedia)

    Sociologia é a área das ciências humanas que estuda o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições.
    Enquanto o indivíduo na sua singularidade é estudado pela psicologia, a sociologia tem uma base teórico-metodológica voltada para o estudo dos fenômenos sociais, tentando explicá-los e analisando os seres humanos em suas relações de interdependência. Compreender as diferentes sociedades e culturas é um dos objetivos da sociologia. Em suma, é a disciplina que estuda as formas humanas de interação.
   Os resultados da pesquisa sociológica não são de interesse apenas de sociólogos(as). Cobrindo todas as áreas do convívio humano — desde as relações na família até a organização das grandes empresas, o papel da política na sociedade ou o comportamento religioso —, a sociologia pode vir a interessar, em diferentes graus de intensidade, a diversas outras áreas do saber. Entretanto, os maiores interessados na produção e sistematização do conhecimento sociológico atualmente são o Estado, normalmente o principal financiador da pesquisa desta disciplina científica, e a sociedade civil organizada (movimentos sociais por exemplo). Assim como toda ciência, a sociologia pretende explicar a totalidade do seu universo de pesquisa. Ainda que esta tarefa não seja objetivamente alcançável, é tarefa da sociologia transformar as malhas da rede com a qual ela capta a realidade social cada vez mais estreitas. Por essa razão, o conhecimento sociológico, através dos seus conceitos, teorias e métodos, pode constituir para as pessoas um excelente instrumento de compreensão das situações com que se defrontam na vida cotidiana, das suas múltiplas relações sociais e, consequentemente, de si mesmas como seres inevitavelmente sociais.
     A sociologia ocupa-se, ao mesmo tempo, das observações do que é repetitivo nas relações sociais para daí formular generalizações teóricas; e também se interessa por eventos únicos sujeitos à inferência sociológica (como, por exemplo, o surgimento do capitalismo ou a gênese do Estado Moderno), procurando explicá-los no seu significado e importância singulares). A sociologia surgiu como uma disciplina a partir de fins do século XVIII, na forma de resposta acadêmica para um desafio de modernidade: se o mundo está ficando mais integrado, a experiência de pessoas do mundo é crescentemente atomizada e dispersada. Sociólogos não só esperavam entender o que unia os grupos sociais, mas também desenvolver um "antídoto" para a desintegração social. Hoje os sociólogos pesquisam macroestruturas inerentes à organização da sociedade, como raça ou etnicidade, classe e gênero, além de instituições como a família; processos sociais que representam divergência, ou desarranjos, nestas estruturas, inclusive crime e divórcio; e microprocessos como relações interpessoais. A sociologia pesquisa também as estruturas de força e de poder do Estado e de seus membros, e a forma como o poder se estrutura através de microrelações de forças. Um dos aspectos que tem sido alvo dos estudos da sociologia, e também da antropologia, é a forma como os indivíduos constituintes da sociedade podem ser manipulados para a manutenção da ordem social e do monopólio da força física legitimada.
     Sociólogos fazem uso frequente de técnicas quantitativas de pesquisa social (como a estatística) para descrever padrões generalizados nas relações sociais. Isto ajuda a desenvolver modelos que possam entender mudanças sociais e como os indivíduos responderão a essas mudanças. Em alguns campos de estudo da sociologia, as técnicas qualitativas — como entrevistas dirigidas, discussões em grupo e métodos etnográficos — permitem um melhor entendimento dos processos sociais de acordo com o objetivo explicativo. Os cursos de técnicas quantitativas/qualitativas servem, normalmente, a objetivos explicativos distintos ou dependem da natureza do objeto explicado por certa pesquisa sociológica: o uso das técnicas quantitativas é associado às pesquisas macrossociológicas; as qualitativas, às pesquisas microssociológicas. Entretanto, o uso de ambas as técnicas de coleta de dados pode ser complementar, uma vez que os estudos microssociológicos podem estar associados ou ajudarem no melhor entendimento de problemas macrossociológicos.

                Origens

    O raciocínio associado ao conceito moderno de sociologia é anterior a fundação formal da disciplina. A análise social tem sua origem nas ações ordinárias do conhecimento e da filosofia ocidentais. A origem da pesquisa estatística — a coleta de informação a partir de uma amostra de indivíduos — pode ser encontrada, no mais tardar, no Domesday Book de 1086;filósofos da antiguidade como Confúcio já haviam escrito sobre a importância de papéis sociais. Há evidências da atitude sociológica em escritos árabes da Idade Média; algumas fontes consideram IbnKhaldun, um acadêmico árabe-islâmico do século XIV que vivia na Tunísia, ao norte da África, como sendo o primeiro sociólogo e o pai da sociologia (ver Filosofia islâmica clássica); sua obra Muqaddimah talvez tenha sido o primeiro trabalho que avançou o raciocínio social-científico sobre coesão social e conflito social.
      Embora o termo Sociologie tenha sido adotado por Auguste Comte com a perspectiva de unificar todos os estudos relativos às relações humanas — inclusive a história, a psicologia e a economia —, Montesquieu também pode ser encarado como um dos fundadores da sociologia — talvez como o último pensador clássico ou o primeiro pensador moderno.[carece de fontes]
     Em Comte, seu esquema sociológico era tipicamente positivista, (corrente que teve grande força no século XIX), e ele acreditava que toda a vida humana tinha atravessado as mesmas fases históricas distintas e que, se a pessoa pudesse compreender este progresso, poderia prescrever os "remédios" para os problemas de ordem social.[carece de fontes]
     Comte criou o termo "sociologia" em 1838 ao fundir as palavras "lógos" (="ciência") grega e "sócius" (="comum") latina. Em outras palavras, a sociologia foi por ele iniciada como uma ciência que estudava as associações.
     As transformações econômicas, políticas e culturais ocorridas no século XVIII, como as revoluções industrial e francesa, colocaram em destaque mudanças significativas da vida em sociedade com relação a suas formas passadas, baseadas principalmente nas tradições.[carece de fontes]
     A sociologia surge no século XIX como forma de entender essas mudanças e explicá-las. No entanto, é necessário frisar, de forma muito clara, que a sociologia é datada historicamente e que o seu surgimento está vinculado à consolidação do capitalismo moderno.[carece de fontes]
   Esta disciplina marca uma mudança na maneira de se pensar a realidade social, desvinculando-se das preocupações especulativas e metafísicas e diferenciando-se progressivamente enquanto forma racional e sistemática de compreensão da mesma.[carece de fontes]
    Assim é que a Revolução Industrial significou, para o pensamento social, algo mais do que a introdução da máquina a vapor. Ela representou a racionalização da produção da materialidade da vida social.[carece de fontes]
    O triunfo da indústria capitalista foi pouco a pouco concentrando as máquinas, as terras e as ferramentas sob o controle de um grupo social, convertendo grandes massas camponesas em trabalhadores industriais. Neste momento, se consolida a sociedade capitalista, que divide de modo central a sociedade entre burgueses (donos dos meios de produção) e proletários (possuidores apenas de sua força de trabalho). Há paralelamente um aumento do funcionalismo do Estado que representa um aumento da burocratização de suas funções e que está ligado majoritariamente aos estratos médios da população.[carece de fontes]
     O desaparecimento dos proprietários rurais, dos artesãos independentes, a imposição de prolongadas horas de trabalho, etc., tiveram um efeito traumático sobre milhões de seres humanos ao modificar radicalmente suas formas tradicionais de vida.[carece de fontes]
   Não demorou para que as manifestações de revolta dos trabalhadores se iniciassem. Máquinas foram destruídas (ludismo), atos de sabotagem e exploração de algumas oficinas, roubos e crimes, evoluindo para a criação de associações livres, formação de sindicatos e movimentos revolucionários.[carece de fontes]
   Este fato é importante para o surgimento da sociologia, pois colocava a sociedade num plano de análise relevante, como objeto que deveria ser investigado tanto por seus novos problemas intrínsecos, como por seu novo protagonismo político já que junto a estas transformações de ordem econômica pôde-se perceber o papel ativo da sociedade e seus diversos componentes na produção e reprodução da vida social, o que se distingue da percepção de que este papel seja privilégio de um Estado que se sobrepõe ao seu povo.[carece de fontes]
   O surgimento da sociologia prende-se em parte aos desenvolvimentos oriundos da revolução industrial, pelas novas condições de existência por ela criada. Mas uma outra circunstância concorreria também para a sua formação. Trata-se das modificações que vinham ocorrendo nas formas de pensamento, originadas pelo Iluminismo. As transformações econômicas, que se achavam em curso no ocidente europeu desde o século XVI, não poderiam deixar de provocar modificações na forma de conhecer a natureza e a cultura.[carece de fontes]
Na segunda metade do século XIX, Herbert Spencer desenvolveu aquilo que chamou de "princípios da sociologia", que foram uma tentativa de torná-la uma ciência.

RESPONDA:

1-      Por que especialistas afirmam que os resultados da pesquisa sociológica não são de interesse apenas de sociólogos?
2-      Por que os sociólogos fazem uso frequente de técnicas quantitativas de pesquisa social?

3-      Quais são as origens do termo sociologia?

FILOSOFIA: PROF. MARISA - TURMA 204


1)   Ler  e copiar ou colar no caderno:

“A filosofia sempre ocupou um papel importante na cultura ocidental, desde o seu nascimento na Grécia, ela nos auxilia no processo de pensar e conhecer, a nós mesmos, a nossa realidade e o mundo no qual vivemos.”

Conceitue:

a)   Filosofia
b)   Origem:
c)   Importância:

d)  A partir da imagem faça uma reflexão e após construa o seu painel  focando na atualidade, lembre-s a imagem é apenas um exemplo use sua criatividade e conhecimentos já adqueridos:




PSICOLOGIA: Prof. Mariane Berger - turma 204
      Se puder imprima e cole, ou copie no seu caderno os textos e resolva as atividades no caderno.
       Clique no link que irá direcionar você até a atividade no meu blog pessoal:
                  PSICOLOGIA - TURMA 204
       Dúvidas me chame no watts 54.999824940.





3º ANO:


SOCIOLOGIA: PROF. CÉSAR GOMES - TURMA 303


Leia o texto e responda as questões (no caderno)

Sociologia(fonte: Wikipedia)

     Sociologia é a área das ciências humanas que estuda o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições. Enquanto o indivíduo na sua singularidade é estudado pela psicologia, a sociologia tem uma base teórico-metodológica voltada para o estudo dos fenômenos sociais, tentando explicá-los e analisando os seres humanos em suas relações de interdependência. Compreender as diferentes sociedades e culturas é um dos objetivos da sociologia. Em suma, é a disciplina que estuda as formas humanas de interação.
   Os resultados da pesquisa sociológica não são de interesse apenas de sociólogos(as). Cobrindo todas as áreas do convívio humano — desde as relações na família até a organização das grandes empresas, o papel da política na sociedade ou o comportamento religioso —, a sociologia pode vir a interessar, em diferentes graus de intensidade, a diversas outras áreas do saber. Entretanto, os maiores interessados na produção e sistematização do conhecimento sociológico atualmente são o Estado, normalmente o principal financiador da pesquisa desta disciplina científica, e a sociedade civil organizada (movimentos sociais por exemplo). Assim como toda ciência, a sociologia pretende explicar a totalidade do seu universo de pesquisa. Ainda que esta tarefa não seja objetivamente alcançável, é tarefa da sociologia transformar as malhas da rede com a qual ela capta a realidade social cada vez mais estreitas. Por essa razão, o conhecimento sociológico, através dos seus conceitos, teorias e métodos, pode constituir para as pessoas um excelente instrumento de compreensão das situações com que se defrontam na vida cotidiana, das suas múltiplas relações sociais e, consequentemente, de si mesmas como seres inevitavelmente sociais.
     A sociologia ocupa-se, ao mesmo tempo, das observações do que é repetitivo nas relações sociais para daí formular generalizações teóricas; e também se interessa por eventos únicos sujeitos à inferência sociológica (como, por exemplo, o surgimento do capitalismo ou a gênese do Estado Moderno), procurando explicá-los no seu significado e importância singulares). A sociologia surgiu como uma disciplina a partir de fins do século XVIII, na forma de resposta acadêmica para um desafio de modernidade: se o mundo está ficando mais integrado, a experiência de pessoas do mundo é crescentemente atomizada e dispersada. Sociólogos não só esperavam entender o que unia os grupos sociais, mas também desenvolver um "antídoto" para a desintegração social. Hoje os sociólogos pesquisam macroestruturas inerentes à organização da sociedade, como raça ou etnicidade, classe e gênero, além de instituições como a família; processos sociais que representam divergência, ou desarranjos, nestas estruturas, inclusive crime e divórcio; e microprocessos como relações interpessoais. A sociologia pesquisa também as estruturas de força e de poder do Estado e de seus membros, e a forma como o poder se estrutura através de microrelações de forças. Um dos aspectos que tem sido alvo dos estudos da sociologia, e também da antropologia, é a forma como os indivíduos constituintes da sociedade podem ser manipulados para a manutenção da ordem social e do monopólio da força física legitimada.
       Sociólogos fazem uso frequente de técnicas quantitativas de pesquisa social (como a estatística) para descrever padrões generalizados nas relações sociais. Isto ajuda a desenvolver modelos que possam entender mudanças sociais e como os indivíduos responderão a essas mudanças. Em alguns campos de estudo da sociologia, as técnicas qualitativas — como entrevistas dirigidas, discussões em grupo e métodos etnográficos — permitem um melhor entendimento dos processos sociais de acordo com o objetivo explicativo. Os cursos de técnicas quantitativas/qualitativas servem, normalmente, a objetivos explicativos distintos ou dependem da natureza do objeto explicado por certa pesquisa sociológica: o uso das técnicas quantitativas é associado às pesquisas macrossociológicas; as qualitativas, às pesquisas microssociológicas. Entretanto, o uso de ambas as técnicas de coleta de dados pode ser complementar, uma vez que os estudos microssociológicos podem estar associados ou ajudarem no melhor entendimento de problemas macrossociológicos.

               Origens

     O raciocínio associado ao conceito moderno de sociologia é anterior a fundação formal da disciplina. A análise social tem sua origem nas ações ordinárias do conhecimento e da filosofia ocidentais. A origem da pesquisa estatística — a coleta de informação a partir de uma amostra de indivíduos — pode ser encontrada, no mais tardar, no Domesday Book de 1086;filósofos da antiguidade como Confúcio já haviam escrito sobre a importância de papéis sociais. Há evidências da atitude sociológica em escritos árabes da Idade Média; algumas fontes consideram IbnKhaldun, um acadêmico árabe-islâmico do século XIV que vivia na Tunísia, ao norte da África, como sendo o primeiro sociólogo e o pai da sociologia (ver Filosofia islâmica clássica); sua obra Muqaddimah talvez tenha sido o primeiro trabalho que avançou o raciocínio social-científico sobre coesão social e conflito social.
      Embora o termo Sociologie tenha sido adotado por Auguste Comte com a perspectiva de unificar todos os estudos relativos às relações humanas — inclusive a história, a psicologia e a economia —, Montesquieu também pode ser encarado como um dos fundadores da sociologia — talvez como o último pensador clássico ou o primeiro pensador moderno.[carece de fontes]
     Em Comte, seu esquema sociológico era tipicamente positivista, (corrente que teve grande força no século XIX), e ele acreditava que toda a vida humana tinha atravessado as mesmas fases históricas distintas e que, se a pessoa pudesse compreender este progresso, poderia prescrever os "remédios" para os problemas de ordem social.[carece de fontes]
     Comte criou o termo "sociologia" em 1838 ao fundir as palavras "lógos" (="ciência") grega e "sócius" (="comum") latina. Em outras palavras, a sociologia foi por ele iniciada como uma ciência que estudava as associações.
     As transformações econômicas, políticas e culturais ocorridas no século XVIII, como as revoluções industrial e francesa, colocaram em destaque mudanças significativas da vida em sociedade com relação a suas formas passadas, baseadas principalmente nas tradições.[carece de fontes]
        A sociologia surge no século XIX como forma de entender essas mudanças e explicá-las. No entanto, é necessário frisar, de forma muito clara, que a sociologia é datada historicamente e que o seu surgimento está vinculado à consolidação do capitalismo moderno.[carece de fontes]
Esta disciplina marca uma mudança na maneira de se pensar a realidade social, desvinculando-se das preocupações especulativas e metafísicas e diferenciando-se progressivamente enquanto forma racional e sistemática de compreensão da mesma.[carece de fontes]
        Assim é que a Revolução Industrial significou, para o pensamento social, algo mais do que a introdução da máquina a vapor. Ela representou a racionalização da produção da materialidade da vida social.[carece de fontes]
      O triunfo da indústria capitalista foi pouco a pouco concentrando as máquinas, as terras e as ferramentas sob o controle de um grupo social, convertendo grandes massas camponesas em trabalhadores industriais. Neste momento, se consolida a sociedade capitalista, que divide de modo central a sociedade entre burgueses (donos dos meios de produção) e proletários (possuidores apenas de sua força de trabalho). Há paralelamente um aumento do funcionalismo do Estado que representa um aumento da burocratização de suas funções e que está ligado majoritariamente aos estratos médios da população.[carece de fontes]
         O desaparecimento dos proprietários rurais, dos artesãos independentes, a imposição de prolongadas horas de trabalho, etc., tiveram um efeito traumático sobre milhões de seres humanos ao modificar radicalmente suas formas tradicionais de vida.[carece de fontes]
Não demorou para que as manifestações de revolta dos trabalhadores se iniciassem. Máquinas foram destruídas (ludismo), atos de sabotagem e exploração de algumas oficinas, roubos e crimes, evoluindo para a criação de associações livres, formação de sindicatos e movimentos revolucionários.[carece de fontes]
     Este fato é importante para o surgimento da sociologia, pois colocava a sociedade num plano de análise relevante, como objeto que deveria ser investigado tanto por seus novos problemas intrínsecos, como por seu novo protagonismo político já que junto a estas transformações de ordem econômica pôde-se perceber o papel ativo da sociedade e seus diversos componentes na produção e reprodução da vida social, o que se distingue da percepção de que este papel seja privilégio de um Estado que se sobrepõe ao seu povo.[carece de fontes]
     O surgimento da sociologia prende-se em parte aos desenvolvimentos oriundos da revolução industrial, pelas novas condições de existência por ela criada. Mas uma outra circunstância concorreria também para a sua formação. Trata-se das modificações que vinham ocorrendo nas formas de pensamento, originadas pelo Iluminismo. As transformações econômicas, que se achavam em curso no ocidente europeu desde o século XVI, não poderiam deixar de provocar modificações na forma de conhecer a natureza e a cultura.[carece de fontes]
      Na segunda metade do século XIX, Herbert Spencer desenvolveu aquilo que chamou de "princípios da sociologia", que foram uma tentativa de torná-la uma ciência.

RESPONDA:

1-      Por que especialistas afirmam que os resultados da pesquisa sociológica não são de interesse apenas de sociólogos?
2-      Por que os sociólogos fazem uso frequente de técnicas quantitativas de pesquisa social?

3-      Quais são as origens do termo sociologia?


FILOSOFIA: PROF. MARISA - TURMA 303

1)   Ler  o texto e copiar ou colar no caderno:


Assim como afirmou o filósofo francês André Comte-Sponville, a  Filosofia é um ramo do conhecimento,que tem a fama de ser abstrato e difícil,, e seus objetos básicos de estudos, são temas tão comuns e fundamentais da  vida como “vida,morte,o bem,o  o amor, o mal, a verdade, o poder e tantos outros.
Por isso filosofar, é algo não apenas necessário, mas também prazeroso e tão simples como se pode pensar a vida e viver o pensamento.
Mais que nunca na atualidade precisamos “filosofar” refletir sobre as inquietações e a busca de resposta,  as quais na maioria das vezes não obtemos respostas mas amenizamos conflitos individuais e coletivos.
1)    Em  2 parágrafos conceitue filosofia mencionando sua origem.

2)    Relacione a imagem abaixo com a atualidade fazendo reflexões. Podes usar outras ilustrações, trechos de músicas, filmes poemas..















____________________________________________


MARÇO 2020

NOME: _____________________________ TURMA: _______ DATA: ___/___/_____
DATA DE ENTREGA

TEMA:  EPIDEMIAS

QUESTÕES:
1.   DIFERENCIE EPIDEMIA DE PANDEMIA.
A PESTE NEGRA É CONSIDERADA A PIOR EPIDEMIA CONHECIDA. A PARTIR DESTE PONTO RESPONDA:
2.   COMO ERA O COMÉRCIO ENTRE ORIENTE E OCIDENTE NO SÉCULO XII?
3.   DE QUÊ MANEIRA OS JUDEUS FORAM CONSIDERADOS CULPADOS PELA PESTE NEGRA?

OBSERVE O QUADRO A SEGUIR E RESPONDA AS QUESTÕES 4, 5, 6, 7, 8.
PESTE NEGRA
AIDS
CÓLERA
VARÍOLA
GRIPE ESPANHOLA
TIFO
FEBRE AMARELA
SARAMPO
EBOLA
COVID-19
GRIPE SUÍNA H1N1
TUBERCULOSE
MALÁRIA
MERS
GRIPE AVIÁRIA H7N9
4.   ONDE SURGIU CADA DOENÇA? APRESENTAR O PAÍS OU TERRITÓRIO E O RESPECTIVO CONTINENTE.
5.   DE QUANDO DATA CADA UMA DESTAS EPIDEMIAS?
6.   QUAL O PERCENTUAL DE LETALIDADE DE CADA UMA?
7.   QUAL O NÚMERO DE VÍTIMAS FATAIS DE CADA EPIDEMIA?
8.   QUAIS DESTAS EPIDEMIAS ATINGIRAM OUTROS CONTINENTES (DESTAQUE OS CONTINENTES ONDE CADA EPIDEMIA CHEGOU)? QUAIS DELAS SE TORNOU UMA PANDEMIA?
9.   SEGUNDO A OMS QUAIS FORAM AS GRANDES EPIDEMIAS SURGIDAS NA CHINA?
10. BASEADO NAS TUAS PESQUISAS, COMO TAIS EPIDEMIAS AFETAM PESSOAS DE DIFERENTES CLASSES SOCIAIS NO QUE TANGE AO TRATAMENTO E RECUPERAÇÃO?
11. ECONOMICAMENTE, QUAIS AS POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS DAS EPIDEMIAS NO CONTEXTO GLOBAL E DE PAÍSES POBRES OU EMERGENTES COMO O BRASIL?
12. DOENÇAS VIRAIS E EPIDEMIAS SEMPRE CAUSAM ALARDE NA POPULAÇÃO. COMO LIDAR COM O PERIGO DAS FAKE NEWS, A QUESTÃO ÉTICA DA MÍDIA PROFISSIONAL E A PROPAGAÇÃO DA PARANÓIA, HISTERIA E O PÂNICO SOCIAL?
13. QUAIS ATITUDES OS GOVERNOS DEVEM TOMAR PARA O ENFRENTAMENTO IMEDIATO DE UMA EPIDEMIA?
14. QUAIS ESTRATÉGIAS, TÊM SIDO USADAS ALGUNS PAÍSES PARA CONTER OU DIMINUIR A PROPAGAÇÃO DO NOVO CORONAVÍRUS?
15. QUAIS ATITUDES, INDIVIDUAIS OU COLETIVAS DEVEM E DEVERÃO SER TOMADAS PARA O ENFRENTAMENTO DE SITUAÇÕES EMERGENCIAIS OU EXTREMAS QUE ACOMETEM O MUNDO?

OBSERVAÇÕES.:
·       AS FONTES CONSULTADAS DEVERÃO CONSTAR AO FINAL DE CADA TRABALHO ENTREGUE.
·       AS ATIVIDADES DEVEM SER ENTREGUE NO CADERNO OU IMPRESSO DIGITADO, COMO VOCÊ PUDER FAZER


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